quinta-feira, 7 de novembro de 2013

REDES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL


      As redes de educação ambiental são espaços coletivos dinâmicos e auto-organizados. Qualquer educador ambiental pode integrar-se à rede, assumindo o compromisso da multi-liderança e participação, uma vez que a rede tem por missão a criação de uma nova cultura organizacional, horizontal e autônoma, e não hierárquica (MEC,2009).

Redes Estaduais e Regionais

Minas Gerais:

Rede Mineira de Educação Ambiental – RMEA
Lista de Comunicação: http://br.groups.yahoo.com/group/rmea/
Informações: redemineiradedeea@yahoo.com.br
Rede Parque Estrada Central do Brasil – Barbacena (MG)
Informações: ceabarbacena@yahoo.com.br  (Antônio Militino Pedroso Júnior)

São Paulo:

Rede Paulista de Educação Ambiental – REPEA: www.repea.org.br
Informações: repea@repea.org.br

Rio de Janeiro:

Rede de Educação Ambiental Escolar IIDEA (RJ)
Informações: iidea@alternex.com.br  (Jacqueline Guerreiro)
Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental: http://www.reasul.org.br/mambo/

Redes Nacionais:

Rede Brasileira de Educação Ambiental: http://www.rebea.org.br/
Rede Universitária de Programas de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis – RUPEA:www.uefs.br/rupea
Informações: ferraro@uefs.br  (Luis Ferraro)
Rede Brasileira de Centros de Educação Ambiental – REDE CEAS:www.redeceas.esalq.usp.br
Informações: redeceas@redeceas.esalq.usp.br
Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade – REJUMA:www.rejuma.org.br
Informações: rejuma@gmail.com
Rede Brasileira de Educomunicação Ambiental – REBECA:
Lista de comunicação: http://br.groups.yahoo.com/group/rebecadobrasil/
Informações: simone_de_moraes@yahoo.com.br

Pesquisa de Redes de Educação Ambiental realizada no site: http://www.rebea.org.br/arquivorebea/redes.htm


As Redes de Educação Ambiental constituem uma opção para um trabalho cooperativo de divulgação e conscientização das questões ambientais regionais, estaduais, nacionais e internacionais, uma vez que muitas delas tratam de questões que vão do micro ao macroambiente ajudando os educadores a conhecer e desenvolver práticas de Educação Ambiental utilizando atividades diferenciadas e criativas que contribuam para a construção dos valores socioambientais.

MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO

Introdução
No presente texto pretendo analisar práticas que envolvam o tema meio ambiente, um dos temas  transversais propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) . De acordo com Adriana Regina Braga:
Os Novos Parâmetros Curriculares Nacionais propõem o trabalho com o meio ambiente de forma transversal. Os temas transversais são considerados como o eixo norteador, isto é, aparecem em todas as matérias, permeando a concepção, os objetivos, os conteúdos e as orientações didáticas de cada área no decorrer de toda a escolaridade obrigatória. Pretende-se, então, que esses temas integrem as áreas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas, relacionando-as às questões da atualidade. (BRAGA, 2010, p.25)
Nesta perspectiva verificamos a necessidade de abordagem do referido tema em atividades que o envolvam em todos os aspectos da realidade do educando. Uma dessas abordagens é representada pela realização de projetos baseados nas questões ambientais que envolvam a comunidade local e parta de necessidades observadas pelos educandos em seu dia a dia. Outra abordagem a ser analisada é o trabalho com dilemas. Os dilemas são histórias fictícias ou não, que envolvam situações contraditórias e que levem o indivíduo a uma análise crítica e compartilhada da situação e que visam à construção de valores de respeito, justiça, igualdade entre outros.
Devo ressaltar que as atividades analisadas foram desenvolvidas na E. M. Wilson Hedy Molinari onde existe uma disciplina “Ambiente e Meio Ambiente” criada a partir de uma proposta de educação moral e que visa não a fragmentação  e descaracterização do tema meio ambiente como transversal, mas a criação de um espaço onde sejam desenvolvidas práticas morais como Assembleias, trabalho com dilemas e outras atividades que promovam a construção dos valores necessários a formação de cidadãos críticos e conscientes. Sendo assim, essa disciplina permeia as outras permitindo um trabalho efetivo de educação ambiental dentro da escola.

Apresentação das experiências
         Trabalho com projetos: Projeto Lixo e qualidade de vida. Este projeto desenvolvido na E. M. Wilson Hedy Molinari, da cidade de Poços de Caldas no ano de 2009, e que envolveu as áreas de Ambiente e Meio Ambiente, Ciências, Matemática, Português, Geografia;  trouxe para análise o tema do lixo e as implicação que ele traz ao ambiente local, levando em conta a degradação ambiental, o consumo e a saúde da população. O projeto iniciou com uma sensibilização através da apresentação do filme Wall.E, que serviu de base para a discussão do tema central, bem como na discussão de outros temas como respeito, convivência, gentileza e outros valores levantados pelos alunos.  Num segundo momento ocorreu a análise dos tipos de materiais descartados (vidro, papel, plástico, metal, orgânicos), a origem destes materiais e as implicações socioambientais envolvidas no seu processo de produção, com levantamento de dados sobre o consumo destes produtos e o seu tempo de decomposição.  Como conclusão tivemos a constatação da importância da redução do consumo, da implantação da reciclagem e do respeito ao meio ambiente e a criação dos “Agentes da Limpeza”, um grupo de alunos  que ajudariam na conscientização de outras pessoas sobre os problemas discutidos.
       Trabalho com Dilemas: Um dilema é uma situação na qual estamos perante duas alternativas. Essa dualidade de interpretação pode ser usada na discussão de temas como ética, meio ambiente, entre outros. O uso de uma história que promova este debate favorece a desconstrução de ideias ou preconceitos e a construção de conhecimentos baseados nos valores implícitos e levantados durante a discussão. Um exemplo foi o trabalho com o tema lixo através de uma tirinha apresentada aos alunos. Na tirinha uma pessoa procura uma lixeira para jogar o papel de sorvete, não encontrando joga no chão, a partir daí pediu-se que analisassem a história e dissessem se havia algo na história que não tinham gostado e levantou-se  questões como: “O que não gostaram? Por quê? Qual foi a razão da atitude da personagem? Por que a atitude foi errada? O que ele poderia ter feito? E outras questões pertinentes ao debate”. Como conclusão criaram um final  correto para a história.
A partir desta atividade os educandos analisaram situações, levantaram hipóteses e buscaram alternativas para a solução do problema, promovendo assim um aprendizado significativo e a internalização de valores de respeito ao meio ambiente.
Conclusão
A Educação Ambiental mostra a sua importância quando se torna parte de todo o processo de aprendizagem e participa da formação completa do indivíduo em seus aspectos cognitivo, social e moral.
Segundo Piaget, no livro O juízo moral da criança (1994),  a moralidade, infantil desenvolve-se da mesma forma que o conhecimento através de sucessivas interações do sujeito com o meio. Não é possível ensinar a moralidade para a criança, pois ela só a desenvolverá se lhe dermos condições para que vivencie, compreenda e construa as regras morais.
Sendo assim, o respeito ao meio ambiente só se constituirá como uma regra moral se os valores relacionados a ele forem internalizados pelo educando, sendo assim as atividades descritas acima contribuem neste processo ao levar o indivíduo a agir sobre o objeto de estudo percebendo o seu papel na construção de uma sociedade justa e que valorize a preservação ambiental.

Referências Bibliográficas:
BRAGA, A.R. (2010). Meio Ambiente e Educação: uma dupla de futuro. Campinas: Mercados de Letras.
GUIA DE ESTUDOS: EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA DIVERSIDADE/ Elaine das Graças Frade, Adélia Aziz Alexander Pozza, Rosângela Alves Tristão Borém. – Lavras: UFLA,2010.
GUIA DE ESTUDOS: EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL II/ Ana Lúcia Tostes de Aquino Leite e Naná Mininni Medina. Brasília: MMA, 2001. 5v. 2ª edição ampliada.

PIAGET, Jean (1932[1994]). O juízo moral da criança. Trad. Elzon Lenardo. São Paulo: Summus.

sábado, 5 de outubro de 2013

A relação entres as áreas de preservação e as populações tradionais


As Unidades de Conservação são hoje objetos de muita discussão entre a comunidade cientifica e ambientalistas de todo mundo. Afinal como devem ser demarcadas essas áreas?
Acredito que no Brasil  a maior dificuldade está relacionada ao modelo de colonização imposto pelos Europeus. A exploração dos diversos recursos naturais oferecidos e a prática de culturas como a cana-de-açúcar, café entre outras, provocou a migração de populações para todas as regiões naturais do país. Uma vez nestas regiões desenvolveram uma cultura e modos de vida próprios, sendo assim são consideradas populações tradicionais e segundo a visão socioambiental tem direito a manter as suas tradições e viver na região a qual estão adaptados. A demarcação de áreas de preservação promove a realocação destas populações que muitas vezes vivem em harmonia com a natureza e acabam privadas de seu direito de uma vida de qualidade acabando obrigadas a migrar para os centros urbanos aos quais nem sempre se adaptam. Vários pesquisadores defendem a gestão compartilhada das Unidades de Conservação, neste modelo as populações tradicionais são mantidas em seu ambiente e contribuem nas decisões relacionadas à preservação dos recursos locais
Por outro lado, há vários indícios de que muitas destas populações tenham trazido  prejuízos aos Ecossistemas dos quais participam, promovendo degradação e extinção de espécies enquanto introduzem monoculturas e praticam a caça e adestramento de animais. Muitos ambientalistas defendem a criação de áreas de preservação isoladas onde não haja influencia humana.
São duas visões diferentes na tentativa de resolver um único problema a crescente degradação de áreas naturais do nosso país. Acredito que colocar a natureza em uma “redoma” para observação tirando  estas populações de suas regiões só gera mais problemas, pois estas acabam marginalizadas ou revoltadas provocando mais degradação.
O homem é a natureza e separá-lo dela não é a solução. Conhecer os impactos gerados por estas populações e valorizar as suas contribuições abre espaço para novas formas de analisar o problema e buscar soluções que promovam o desenvolvimento sustentável das mesmas dentro das áreas de preservação

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente: Conferência na Escola

No dia 28 de Agosto de 2013 realizamos a nossa Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente.
Durante a Conferência conhecemos o projeto de trabalho enviado para a Conferência Nacional  e escolhemos o nosso Delegado, bem como o seu suplente:

Apresentação do projeto e discurso dos candidatos a delegado


Nossos candidatos capricharam nos discursos!
Votação

Reunidos com o professor Flávio (Eu) rs!

Nosso delegado Renato e seu suplente Wallison com o professor Flávio e a diretora Michele.

Semana do Meio Ambiente: Economizar energia é uma boa ideia 

Durante o mês de junho os alunos do 6° ano puderam discutir a importância da energia em nosso cotidiano, os impactos gerados pelas suas diferentes formas de geração e as medidas a serem tomadas para reduzir os problemas ambientais advindos.
Logo após construíram um painel com figuras que representavam a utilização da energia elétrica em todos os setores da sociedade moderna e propuseram algumas medidas para diminuir o seu consumo.


Construção do painel
Algumas medidas de economia de energia propostas pelos estudantes


quinta-feira, 17 de março de 2011

sábado, 26 de fevereiro de 2011

SOU EU, O MEIO AMBIENTE!

Ei! É você mesmo, está me ouvindo?
Quem fala sou eu, o Meio Ambiente.

Estou triste e arrasado
O homem me despreza
Ele não me valoriza
Já fiz de tudo para conquistar sua confiança, porém todas as tentativas foram inúteis, e cada dia que passa continua tirando pedaços de mim.
Eu tento mostrar-lhe a minha importância, mas ele não me ouve, nem sequer para um segundo para refletir sobre minha utilidade, e o que represento para o planeta.
Pobre coitado nem se toca que faço parte de tudo que há no planeta.
Que sou a água que sacia tua sede.
Que sou o alimento que mata tua fome.
Que sou o ar que respiras.
Aliás, sou a tua vida, e me destruindo consequentemente estará planejando tua própria morte.
Entendo que estas ações não têm fundamentos conscientes, e sim a presença de uma ganância ilusiva de poder. O pior disso tudo é que a inteligência do homem não é capaz de perceber que o dinheiro não se come, nem se bebe, nem se respira. Muito menos, salva vida. Pode ser que ele até descubra algum dia, porém será muito tarde.

Você que parou pra me ouvir, não me deixe morrer.

Por favor
Salve-me!
Salve-me!
Salve-me...!

Marcos Aquino